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Enviada em: 05/08/2018

O desafio acerca das dificuldades dos de jovens ingressarem no mercado de trabalho é de relevante importância. Isso porque essa atual geração y exprime características inovadoras. Todavia, a relação entre as universidades e o sistema empregatício é ineficaz. Dessa forma, as faculdades e empresas devem trabalhar em conjunto para viabilizar soluções.   Nesse contexto, de acordo com o sociólogo Zygmunt Bauman, a Modernidade Líquida obriga o indivíduo a se adequar às mudanças repentinas da sociedade. À vista disso, a geração y se desenvolveu mediante o ápice do desenvolvimento técnico científico informacional. Entretanto, ainda que possuidores de maior instrução do que as gerações anteriores, essa parcela da população enfrenta dificuldades para ingressar no mercado de trabalho.      Assim, vê-se uma contraposição entre o que o mercado exige e o que as universidades oferecem. Como consequência, se de um lado as faculdades exigem que se aprenda a teoria, fora dela as qualificações vão além do currículo acadêmico. Ademais, conforme pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as empresas, além do conhecimento prezam por qualidades como empatia,  inteligência emocional e competência.       Destarte, é imprescindível encontrar soluções às dificuldades dos jovens de ingressarem no mercado de trabalho. Com isso, as universidades devem requerer, a título obrigatório, atividades extracurriculares, como minicurso de marketing pessoal com estágio, para que se possa desenvolver, no aluno, as exigências do mercado. Outrossim, é de suma importância que empresas levem o "mundo real" para o ambiente acadêmico, ao promoverem feiras de emprego, expondo os valores buscados, à fim de tornar o estudante conhecedor de suas identidades como futuro empregado e prepará-los antecipadamente frente às competências necessárias. Desse modo, alcançar-se-á um país mais justo.