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Enviada em: 06/08/2018

Desde o início da Revolução Industrial, no século XVIII, a mecanização dos meios de produção provocavam o desemprego, fazendo com que as empresas procurassem por uma mão-de-obra especializada ou com mais experiência. A partir desse contexto, no que tange o período atual, devido a falta de qualificação profissional, fica cada dia mais difícil o ingresso dos jovens no mercado de trabalho. Por conseguinte, ao observar os desafios encontrados pelos mesmos ao se inserir no mercado de trabalho, nota-se que esse problema social pode estar ligado tanto a insuficiente vivência escolar, quanto a  falta de competências emocionais.       Dessa maneira,  de acordo com o filósofo Immanuel Kant "o homem é aquilo que a educação faz dele". Dessa maneira é possível traçar um paralelo em relação a inadequação entre a formação acadêmica e o que o mercado exige. Dessa maneira, ao mesmo tempo que o ensino de base está decaindo, resultando na ignorância dos jovens ao ingressar em cursos e faculdades, existe um mercado instável que exige uma constante especialização do profissional. Como consequência dessa irregularidade, a comunidade jovem está recebendo uma menor qualificação para o mercado. Isso leva os postos de trabalho a serem designados para pessoas mais velhas e mais experientes.        Além disso, há outras questões que são valorizadas pelos empregadores, como as habilidades socioemocionais. Nesse contexto, segundo Milie Haji, gerente de projetos da Cia. de Talentos, “Muitas vagas deixam de ser preenchidas porque faltam candidatos que tenham, por exemplo, controle de suas emoções durante a seleção”. Logo, a maioria desses jovens tem dificuldades de lidar com pessoas devido à disfunções como ansiedade e depressão, o que prejudica a adaptação ao trabalho, o desenvolvimento de uma atmosfera mais agradável e adequada para a atuação de tarefas com eficácia  ou mesmo de ser selecionado em entrevistas de emprego        Destarte,  é possível notar que precisam ser tomadas medidas para atenuar o número de jovens desempregados. Por conseguinte, urge a necessidade do Ministério do trabalho em conjunto do governo providenciar a contratação de jovens que trabalhe sob a supervisão de um funcionário experiente para adquirir novos conhecimentos. Além disso, seria ideal o acompanhamento pedagógico através de um projeto de atividades em grupo, viabilizado pelos Ministérios do Trabalho e da Educação, com o objetivo de aprenderem sobre as competências socioemocionais e como aumentarem suas chances de conseguirem um trabalho logo após se formarem.