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Enviada em: 08/08/2018

Com a Revolução Francesa, no Século XVIII, o mundo percebeu que uma sociedade só avança quando um se comove com o problema do outro. Contudo, quando se observa as dificuldades dos jovens de ingressar no mercado de trabalho, no Brasil, nota-se que esse ideal revolucionário é corrompido e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela ineficácia escolar, seja pela desigualdade social.                        A princípio, deve-se considerar que a escola exerce um papel negativo no tocante a capacitação profissional dos jovens. Segundo Pitágoras, “Eduquem as crianças e não será necessário punir os adultos”. Seguindo essa linha de pensamento, vê-se que, no Brasil, os jovens são punidos pelo seu sistema educacional quando procuram por emprego, haja vista que a escola, apesar de formar cidadãos, não dá a esses a qualidade técnica para exercer alguma profissão no concorrido mercado de trabalho.       Ademais, pontua-se, ainda, a desigualdade social como fomentadora do problema. De acordo com o Marx, a economia determina a sociedade. Nesse sentido, os valores são perdidos e os lucros priorizados. De maneira análoga, verifica-se que, as empresas, geralmente, colocam em cargos mais altos somente jovens de classe média por, na maioria das vezes, ter um “currículo melhor” e uma base educacional de qualidade. Dessa forma, deixando os mais pobres menosprezados e perpetuando a desigualdade social.                                                                                                           Torna-se evidente, portanto, que ainda há entraves para reduzir as dificuldades dos jovens de ingressar no mercado de trabalho. Destarte, cabe ao Ministério da Educação, por meio de investimentos maiores, implantar cursos técnicos em todas as escolas para que o aluno saia dela capacitado para o mercado. Do mesmo modo, cabe ao Governo Federal, junto à ONGS, fazer parcerias com empresas privadas, com o fito de ajudar jovens de baixa renda a ingressarem no mercado de trabalho. Com isso, haverá uma sociedade mais igualitária e o ideal revolucionário se manterá.