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Enviada em: 22/08/2018

Uma decorrência intrínseca de  crises econômicas pelas quais passam os países, é o aumento da taxa de desemprego. Esse aspecto atinge sobretudo os jovens, que perdem na concorrência com aqueles mais experientes e qualificados. Segundo pesquisa, aproximadamente um terço das pessoas com idades entre 15 e 24 anos estão desempregadas.    Isso dá-se, em parte, porque o mercado de trabalho opta pelos que possuem mais experiência e, portanto, são mais preparados; nesse caso há uma maior preferência nesse grupo. Outros aspectos, porém, dificultam a inserção jovem no mundo corporativo.   Dentre elas, podemos citar um alto índice de concluintes do ensino médio que não ingressam no ensino superior, fato que lhes garante menor qualificação e, consequentemente, menores chances. Há ainda de se considerar o fato de que muitos jovens não possuem experiência alguma com o mercado de trabalho.   Por outro lado, exige-se cada vez mais do jovem conhecimentos de tecnologia e informática, em detrimento da simples execução de tarefas manuais. Isso, atrelado ao baixo índice técnico-educacional pelo qual passam a maioria dos jovens, faz com que esses busquem alternativas em empregos informais.   Portanto, para mudar esse cenário, é necessária uma reestruturação educacional no sentido de oferecer às pessoas uma maior competitividade no início de suas carreiras. Isso deve ser feito pelo Estado em parceria com as empresas.  Para isso, o governo deve investir na educação técnico-teórica e formação que adeque as pessoas às exigências das empresas. Isso pode ser feito com a criação de mais escolas técnicas; além de programas e parcerias com empresas, com o objetivo de dar aos jovens oportunidades iniciais. Com isso, haverá maior inserção de mão-de-obra nova e qualificada, o que garantirá maior empregabilidade e, consequentemente maior crescimento econômico para o país.