Materiais:
Enviada em: 14/08/2018

É notório que a inserção no mercado de trabalho é um problema enfrentado pelo âmbito juvenil no Brasil e o quanto essa falta de oportunidades afeta a vida profissional deles. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(IPEA), mostram que a taxa de jovens desempregados é quase três vezes maior que as outras classes do proletariado. Nessa conjectura, é preciso ampliar as chances deles de adquirirem experiência e, também, proporcionar mais qualificações profissionais.         Ainda que os jovens se mostrem mais hábeis em algumas áreas—como a tecnológica—, que os trabalhadores mais velhos, esses são os que têm mais oportunidades. Isso porque, para manter a produtividade das empresas, a preferência é dos que possuem mais experiência dentro do mercado de trabalho, corroborando com o pensamento marxista, o qual afirma que o capitalismo prioriza o lucro em detrimento de valores. Em 2000, o governo federal criou o projeto "Jovem Aprendiz", com o objetivo de que as empresas promovam a capacitação para aprimorar habilidades na área que eles atuarão na empresa. Logo, oferecer espaço de trabalho aos jovens é diminuir as taxas de desemprego no país.         Ademais, deve-se salientar a necessidade juvenil de uma formação acadêmica, cada vez mais exigida pelas empresas. Isso se dá por causa da inserção de novas tecnologias no mercado de trabalho, exigindo do profissional um conhecimento efetivo que vai além do ensino médio. Em 2018, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) ofereceu mais de 550 mil vagas para cursos gratuitos à população com o objetivo de qualificar os jovens profissionais, principalmente da rede pública. Desse modo, quanto maior a dedicação, maior será o número de possibilidades profissionais que se apresentarão aos indivíduos.       Infere-se, portanto, que a inserção de jovens no mercado de trabalho é uma problemática no Brasil e que medidas devem ser tomadas. Para tanto, compete ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) oferecer vagas em empresas como forma de estágio por um determinado período, sob a supervisão de um funcionário efetivo e experiente, transmitindo-lhes dicas e conhecimentos, objetivando prepará-los para trabalharem no futuro. E, cabe também às escolas, juntamente com os pais, incentivar os filhos e investir na área da informática, visando a preparação deles para as novas exigências do mundo capitalista. Dessa forma, será possível aos jovens brasileiros um engajamento sólido na sociedade.