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Enviada em: 02/09/2018

Muito se tem discutido, no Brasil, acerca das dificuldades encontradas no ingresso de jovens no mercado de trabalho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, em uma pesquisa publicada no primeiro semestre de 2018, 13,1% da população está sofrendo com o desemprego. Além disso, o resultado da pesquisa indica que 5,6 milhões de jovens, com idade entre 14 e 24 anos, estão desempregados. Evidenciado tal problema fica fácil identificar suas causas. Isto é, fatores como as novas exigências do mercado de trabalho e o número assustador de jovens sem formação acadêmica, que dificultam a resolução do problema. Na década dos anos 2000 houve o uso crescente da banda larga e, por consequência, do computador. De acordo com o PNAD, Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílios, de 2005 a 2008 o acesso à internet aumentou cerca de 75,3% em todo o país. Nesse meio tempo, as exigências do mercado de trabalho também mudaram, tinha-se com diferencial cursos como o de informática básica. Com a tecnologia mais avançada e a globalização, as empresas adequaram seus requisitos sendo que o conhecimento de informática, ensino médio completo e experiência na função são atributos mínimos em um candidato. Dessa forma, para os jovens, fica cada vez mais difícil cumprir com todos os quesitos propostos. Ainda convém lembrar que a formação acadêmica está influenciando as empresas na escolha do profissional. Como citado anteriormente, ensino médio completo é a escolaridade mínima exigida pelas empresas. Em 2012, a UNESCO, organização das nações unidas para a educação, a ciência e a cultura, apontou que cerca de 200 milhões de jovens não concluíram o ensino médio. Esses indivíduos são os mesmo que buscam uma vaga de emprego. Além disso, recém graduados encontram dificuldade para conseguir a tão sonhada vaga que pague pelos esforços feitos na faculdade pois estas necessitam de experiência. Sendo assim, jovens graduados se candidatam para vagas que exigem apenas ensino médio completo excluindo a oportunidade de quem realmente se encaixa na vaga. Em face a essa realidade onde a população juvenil está frustrada com a tentativa de conseguir o primeiro emprego, medidas devem ser tomadas. As escolas podem adotar medidas para preparar os alunos para entrevistas de emprego. O governo deve aumentar o número de cursos profissionalizantes oferecidos e poderia implantar a tecnologia de cursos online. A juventude deve buscar as oportunidades de qualificação e concluir sua formação acadêmica. Se cada uma fizer a sua parte, o número divulgado pelo IBGE, citado anteriormente, pode reduzir drasticamente e haverá, consequentemente uma grande melhora na economia brasileira.