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Enviada em: 20/08/2018

Vagas escassas, juventude em massa       O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em 2017, contabilizou 13,5 milhões de brasileiros desempregados, o que é alarmante e grave. Agregando com isto, os jovens recém-formados não estão sendo suficientemente preparados e profissionalizados para inserirem-se no mercado de trabalho. As taxas de desemprego entre os jovens se elevam cada vez mais, e consequentemente, o estudo para os mais prováveis motivos.       Com toda a certeza, a falta de experiência dos mais jovens limita as ofertas de emprego, sendo algo muito necessário e avaliado ao empregador, quando deseja contratar algum funcionário, porém existem outros motivos nem sempre lembrados. Um aprofundamento de estudo e propostas de soluções são emergenciais nesse estado que se encontra atualmente o crescente desemprego.       É necessário uma tentativa de diminuição do saturamento do mercado de trabalho em determinadas áreas, como por exemplo, incentivo de estudo e formação de profissões em que o Brasil é mais carente, o que proporcionaria vantagens em mais de uma questão. Porém, existem outras complicações, consideradas até mesmo mais críticas.       Apenas apresentar o Ensino Médio concluso no seu currículo, não é garantia nenhuma de uma futura carreira promissora. O que antigamente era considerado suficiente, hoje em dia vem se tornando o básico para conviver na sua sociedade. A formação em um Ensino Superior é, gradativamente, mais exigida como quesito para integrar-se no mercado de trabalho, muitas vezes inacessível às parcelas mais carentes da sociedade. Não os é provido adequadamente uma educação digna e suficiente para a profissionalização, que muitas vezes estes almejam, porém não apresentam as condições financeiras necessárias para sustentar o estudo.       Ademais estes fatores, está a exigência que o jovem tem por almejar um emprego em que ingresse já com uma posição de destaque, o que muito dificilmente ocorre, sem uma anterior experiência de trabalho, o que revela personalidades esnobes dos recém-formados, por motivos como um currículo apresentável, porém não é essa questão que mais pesa na balança.       Dentre as medidas que colaborariam para o aumento de emprego no Brasil, é a diminuição de encargos trabalhistas, que por mais que tenham o objetivo de beneficiar o trabalhador, prejudicam (principalmente as empresas de iniciativas privadas), a contratarem maior número de empregados. Uma diminuição da intervenção estatal nesses setores pode ser uma solução muito mais eficiente que a elaboração de propostas feitas por este.