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Enviada em: 17/08/2018

No limiar do século XXI, verificou-se a ocorrência de várias crises econômicas no Brasil, ocasionando contraditoriamente, o desemprego de grande parte da população, e a necessidade do jovem em se inserir cada vez mais cedo no mercado de trabalho a fim de complementar a renda familiar ou custear seus estudos, tornando-se evidente, dessa forma, a importância do primeiro emprego para a formação profissional do jovem.       De acordo com Jacques Meir, essa é a geração mais preparada, informada e educada, mas também a que tem mais desempregados, correspondendo a 57% com idades entre 18 e 24 anos segundo a pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sendo pertinente elencar como um grande empecilho, a falta de experiência exigida pela maioria das empresas, e a dificuldade em conciliar trabalho e estudos, o qual tem sido um dos principais causadores da evasão escolar.       Outro fator imprescindível, é o mercado informal a qual os jovens se vêem obrigados a recorrer, tendo em vista a falta de oportunidades por meios legais, levando os mesmos a aceitar vagas aquém de sua capacidade, e a se sujeitar muitas vezes ao abuso de poder, ou até mesmo ao abuso sexual ou trabalho escravo.       Diante dessa problemática, consta-se que as dificuldades impostas ao jovens que precisam ingressar no mercado de trabalho tem gerado vários entraves sociais e econômicos, portanto, para que se obtenha a resolução da mesma, cabe ao governo o incentivo às empresas para que realizem a reserva obrigatória de vagas de trabalho em meio período e com salário mínimo, garantindo ao jovem não somente a formação profissional, mas também incentivando o desenvolvimento intelectual.