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Enviada em: 18/08/2018

Têm sido frequentes, nos mais variados espaços sociais, as discussões acerca das atuais dificuldades que os jovens brasileiros vêm enfrentando para entrar no mercado de trabalho. Dessa forma, observa-se que no atual mundo globalizado as empresas exijem mais desse grupo os quais em sua maioria não possuem experiência (algo que agrava esse quadro).       Segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada(IPEA) a probabilidade dos jovens que trabalham conseguirem o primeiro emprego é 64% maior se comparado aos que não trabalham. Com isso, evidencia-se a preferência (por parte das empresas) por trabalhadores experiêntes. Assim, uma grande barreira é a falta de conhecimento prático desses jovens.       Outro grande dificultador é o ensino público ineficiênte na formação de cidadãos independêntes e qualificados. Muitas escolas carecem de estrutura e não promovem uma interação entre o aluno e o mercado; diferentemente dos Estados Unidos, por exemplo, que inserem feiras de profissões (onde o aluno tem contato com diversos trabalhadores) nas escolas para gerar esse contato. Nesse contexto, o Brasil forma jovens inexperientes e sem iniciativa.       A partir dessa análise, pode-se observar uma das possíveis saídas para atenuar o problema: reformar a educação tendo como molde países referência nesse quesito como Estados Unidos e Japão. Essa mudança levaria às escolas um modelo de maior incentivo à expontaneidade do aluno ao promover feiras de profissões e trabalhos sobre o mercado de trabalho.       Logo, caberia ao Ministério da Educação, em parceria com os governos estaduais, levar essa alteração de forma a orientar as escolas sobre esse novo molde a fim de formar uma juventude mais apta e experimentada no tocante ao conhecimento prático ( grande diferencial para um trabalhador moderno).       Portanto, o mercado de trabalho brasileiro encontra-se de difícil acesso pelas camadas mais jovens da população. Isso se deve, dentre outros fatores, a falta de carga prática e espontaneidade desse grupo. Porém, o Brasil é forte e tem capacidade para mudar esse contexto através, também, de uma reforma na educação. Assim, construir-se-á um mercado mais dinâmico, acessível e igualitário.