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Enviada em: 18/08/2018

Do despreparo a resiliência   O sociólogo Saint-Simon defendia, no século XVIII,que a solução aos problemas sociais estava na evolução da ciência e tecnologia, no entanto, conhecido como socialista utópico, assim também eram seus ideais. De maneira, que mesmo após o avanço técnico-científico-informacional, desafios sociais como a inserção do jovem no mercado de trabalho, hodiernamente, persistem na sociedade brasileira. Isso ocorre, tanto pela falta de qualificação, quanto pela insegurança pertinente a essa classe.     Em primeiro plano, vale destacar que a carência de qualificação torna o mercado de trabalho mais desafiador ao jovem. Pois, a técnica e o incentivo são primordiais no exercícios da função escolhida, porém, a  maioria das escolas não investem na formação técnica profissional, como componente da grade curricular, logo, formam cidadãos despreparados ao ingresso no meio empregacional, tento em vista que esse se torna gradualmente mais exigente.      Ademais, a ausência de resiliência é outro empecilho a consolidação do emprego ao jovem, uma vez que tal fato se explica em razão de Zygmunt Bauman, o qual defende que na modernidade se vive tempos líquidos, de maneira que nada é para durar. Com isso, a falta de persistência e as frustrações por meio de pressões e novos desafios, repercutem em insegurança ao individuo frente á uma oportunidade.       Fica claro, portanto, os desafios renitentes que causam desemprego a classe menos preparada. Portanto, cabe as entidades estaduais e municipais incluírem o curso técnico profissional nas escolas, por meio de palestras, aulas e auxilio á estágios em diversas áreas, que poderá ser escolhida pelo estudante, a fim de prepara-lo para a vida profissional. Alem disso, é imprescindível que o Ministério da educação (MEC) institua acompanhamento psicológico nos meios educacionais com a finalidade de sanar as inseguranças comuns a essa fase da vida. Só, desse modo os ideais de Saint-Simon deixaram de ser utópicos.