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Enviada em: 27/08/2018

Em recente pesquisa realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) sobre a mão de obra subutilizada no mercado de trabalho, quem deseja trabalhar porém não encontra emprego, em torno de 24%, mostra-se que grande parte deste número é composto por jovens entre 18 e 28 anos. O dado revela as dificuldade dos jovens de ingressarem no mercado de trabalho, boa parte qualificada tecnicamente, diante de empresas que  recusam contratar trabalhadores sem experiência prévia e a resistência dos jovens em ingressarem em cargos que não condizem com seus objetivos. Evidente o distanciamento entre jovens e empresas que geram prejuízos ao desenvolvimento econômico.       Com a globalização econômica cada vez maior, empresas viram a concorrência aumentar e os lucros diminuírem. Portanto, contratar deixou de ser um desafio de somente encontrar o candidato ideal e agora compõem também a filosofia da reduções de gastos, pois profissionais já experientes eliminam a necessidade de treinamento e o risco de uma não adaptação do funcionária a cultura empresarial ou do mercado. Contudo empresas tem distanciado-se cada vez mais do ambiente acadêmico e o isolamento tem contribuído para formação de jovens não familiarizados com suas futuras áreas de atuação.       Em consonância, viu-se na ultima década o crescimento e a importância de uma graduação de nível superior, a faculdade. Com isso a exigência deixou de ser atribuída apenas aos empregadores, mas também por aquele que almeja uma vaga de emprego. Com uma graduação integrando o seu currículum o jovem encontra-se cada vez mais recuso a aceitar a trabalhar em uma área de atuação em que não seja a qual se qualificou e baixos níveis hierárquicos, como serviços braçais, atendimento ou de qualquer natureza operacional.        Portanto para a redução de trabalhadores ociosos e um maior crescimento da economia é preciso combater a linha tênue de prática e teoria. Cade ao Ministério da Educação mediar a aproximação de empresas e jovens em estágio final de graduação através de programas de incentivos econômicos que reduzam ou abata a taxa de imposto de renda paga pelas empresas em troca de vagas de estágio para universitários. Evidencia-se necessária o incentivo para que seja inserido no mercado de trabalho novos consumidores.