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Enviada em: 21/08/2018

Em 2010 dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrou que o grupo de pessoas com 15 a 24 anos equivalia a 18% do total de brasileiros. Em um país como o Brasil, que vários grupos são descriminalizados e marginalizados por uma sociedade que vive nos padrões europeus, o jovem negro, pobre, que vem da periferia normalmente não tem o acesso devido para o ingresso no mercado de trabalho. É um grande desafio para o jovem, que passa da sua vida acomodada apenas regada de estudos e sem muitas cobranças, decidir entrar no mercado de trabalho totalmente individualista e extremante competitivo. O jovem não tem um preparo para lidar com tal responsabilidade e responder a altura a toda essa pressão imposta. O mercado busca pessoas para preencherem vagas, contudo procura sempre alguém com mais experiência, a pessoa que acabou de terminar o ensino médio em uma escola sem preparação técnica ou que saiu de uma instituição de ensino superior, simplesmente não vai atender aos requisitos para tal vaga.  Para que possa ocorrer um equilíbrio entre jovens inexperientes e pessoas com mais tempo no mercado de trabalho, é necessário investir em escolas com o ensino médio e técnico, o que possibilita uma pequena experiência no mercado de trabalho, tornando assim aquela pessoa apta para concorrer a uma vaga com outras já experientes. É necessário uma abrangência maior em oportunidades para jovens, uma lei diferente da já existente, que com uma porcentagem maior de vagas esteja possibilitando a entrada e permanência desses indivíduos.