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Enviada em: 21/08/2018

Desde a revolução industrial, a geração e manutenção de empregos tem se transformado. No Brasil, o grande responsável por mudanças na área trabalhista foi Getúlio Vargas que, por exemplo, criou o ministério do trabalho e  leis trabalhista ( determinando oito horas de jornada diária, férias remuneradas e descanso semanal remunerado). Entretanto, apesar de todas as melhoras, os jovens ainda encontram dificuldades de ingressar no mercado de trabalho, como a falta de especialização própria e as dificuldades em dar oportunidades àqueles sem experiência.    Observa-se, em muitas cidades brasileiras, com destaque para as menores, uma falta de escolas profissionalizantes públicas. Os jovens, ao concluírem o ensino médio, vão em busca de uma especialização, porém não há vagas. No Agreste alagoano, cidades como Lagoa da Canoa e Feira grande, dependem da cidade vizinha de Arapiraca, para a qualificação dos seus jovens, assim, a cidade que conta com um Senai, não tem, de acordo com o site " 7 segundos", vagas para toda a população. Sem qualificação profissional, estes terão cada vez menos oportunidades.    Outrossim, é de comum conhecimento que a maioria das empresas contratantes exigem experiência, o jovem ao dirigir-se a Casa integrada do trabalhador CIT/SINE, depara-se, em 90% dos casos, com a exigência de, no mínimo, 6 meses de experiência com carteira assinada. Como este conseguiria experiência se tudo exige experiência? Esse é um questionamento muito frequente em sites de perguntas como o " Yahoo" ou mesmo nas redes sociais.      Portanto, o Ministério do trabalho em conjunto com o Ministério da educação deve implantar em cada cidade uma escola profissionalizante que contará com o número de vagas baseado na quantidade média de jovens da região. A escola disponibilizará cursos nas diversas áreas, saúde, educação, marketing, entre outros, este também faria parceria com empresas que dariam vagas de estágio para os alunos. Paralelo a essa iniciativa, assim como há leis que exigem a contratação de pessoas com deficiência, deve ser posta uma lei que determine que cada empresa contrate pelo menos 30% de pessoas sem experiência. Assim, teremos jovens qualificados e com oportunidades de ingresso nesse tão disputado, mercado de trabalho.