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Enviada em: 22/08/2018

As dificuldades dos jovens de ingressarem no mercado de trabalho é uma consequência do sistema educacional vigente nos país. Esse sistema não atende as demandas de quem necessita iniciar a vida produtiva e, portanto, precisa passar por uma profunda restruturação.   O desalento que acomete a juventude do país, onde quase 50% dos jovens, entre 15 e 19 anos, perdem o interesse pelos estudos e abandonam as escolas, comprometendo o seu futuro profissional, conforme dados publicados recentemente pelo Banco Mundial, demonstra o quanto o modelo de educação brasileiro está esgotado, precisando passar por uma ampla reforma. O esmorecimento do estudante, decorrente de uma metodologia de ensino conteudista, que somente transmite informação e não estimula a construção do conhecimento de mundo, impede, também, o entendimento de si e do seu lugar no futuro.   Conjuntamente, quando acontece a baixa escolaridade, o jovem torna-se vulnerável e enfrenta dificuldades para ingressar no mercado de trabalho e tende a encontrar ocupações mais precárias, pois sem estudar é difícil escapar do subemprego. A outra função não cumprida com o estudante é a demonstração da relevância da vida escolar no seu desenvolvimento profissional e na sua importância como cidadão produtivo.   Outrossim, quando não estimula o aluno a descobrir suas habilidades e aptidões, o impede de encontrar o seu talento natural, e essa falta de estímulos irá provocar a evasão escolar.   Portanto, mudanças precisam tornar a educação atraente, estimulante, mostrando ao jovem o caminho para a vida produtiva. Na atualidade, fundações de ensino como o Projeto Inova Escola e o Educação Livre, estão empenhadas em levar avanços tecnológicos e inclusão digital às escolas públicas, visando preparar os estudantes para o mercado de trabalho. O governo federal criou o Projovem, programa de desenvolvimento de habilidades gerais de modo a orientar o jovem para a escolha profissional.