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Enviada em: 23/08/2018

Vagas limitadas, chefes exigentes, salários medianos e muitas pessoas querendo a chance de mostrar os respectivos potenciais, esse é o mercado de trabalho que o jovem encontra atualmente. Dessa forma, a falta de experiência faz com que os jovens sejam os que mais sofrem com o reduzido número de vagas.    Em primeiro lugar, destaca-se a priorização dos mais experientes pelo mercado de trabalho como impulsionador do problema. Sabe-se que é comum, em seleção para um cargo, perguntas relacionadas à experiência na função e a partir daí os jovens já se sentem desmotivados por saber que às chances são mínimas de serem contratados, já que as funções teriam que ser ensinadas. Em constatação, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), a probabilidade de os jovens que nunca trabalharam conseguirem o primeiro emprego é 64% menor que a de jovens que já trabalharam e 70% menor que dos adultos.    Além disso, segundo o filósofo Immanuel Kant, o homem é fruto da educação que ele recebe. Assim, os jovens que são desprovidos de qualificação profissional, ensino superior, como também a influência de uma segunda língua, como o inglês que é requisito de suma importância para as multinacionais, acabam ficando fora do mercado de trabalho, visto que a juventude não supre as necessidades requisitadas pelas empresas.    Fica claro, portanto, os desafios renitentes que causam desemprego a classe menos preparada. Primeiramente, instituições públicas de controle do Poder Público devem, por meio de projetos sociais, oferecer editais para empregar jovens, que trabalharão por um período determinado no órgão público sob o monitoramento de um funcionário perito e efetivo, transmitindo-lhes instruções e conhecimentos. Ademais, é imprescindível que o Ministério da educação institua acompanhamento psicológico nos meios educacionais, com a finalidade de sanar as inseguranças comuns a essa fase da vida. Dessa forma, o Brasil possibilitará aos seus jovens um efetivo engajamento na sociedade.