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Enviada em: 23/08/2018

Um grande problema tem assolado a economia brasileira: os alarmantes índices de desemprego, fato recorrente e resultado de uma crise política e econômica enfrentada pelo país nos últimos anos. Por conseguinte, é de comum conhecimento que o Brasil enfrenta adversidades desde os primórdios, a partir do período colonial de exploração, mas o que pode ser feito para reverter tal situação?   Ressalta-se que todas as faixas etárias sofrem por falta de emprego no Brasil, contudo, são os jovens, um dos principais afetados. Foi divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o IPEA, que jovens inexperientes no mercado do trabalho possuíam 64% de chance a menos de ingressar em uma carreira em concorrência com jovens que já trabalharam e 70% a menos ao concorrer com adultos. Tal fato desestimula a parcela jovial recém formada e especializada de persistirem na busca por empregos correspondentes à sua respectiva qualificação, disponibilizando, assim, aos desempregados um maior tempo ócio, que muitas vezes é investido na criminalidade e marginalidade.  Durante o segundo período do ano de 2017, entre os desempregados de 18 a 24 anos, apenas 25% conseguiram emprego e mais de 50% ainda estão nessa situação, como afirmou o IPEA. Esse dado alarmante reflete diretamente nos adolescentes que ainda estão a cursar o ensino médio ou fundamental, já que muitos deles, ao se imaginarem inutilizados futuramente no mercado de trabalho, se encontram sem perspectiva de vida no Brasil. Logo, alguns desses jovens tentam a vida no exterior, enquanto muitos perdem a vontade de cursarem o ensino superior, ou até mesmo de cursar o ensino básico, aumentando os índices de analfabetismo funcional e fomentando o crescimento de cidadãos empenhados em meios de trabalhos informais. Sendo que, na mesma proporção, inúmeras vezes o jovem é prejudicado nesse mercado por não ter recebido uma educação escolar de boa base.  Tendo em vista os aspectos observados, faz se necessário que o governo elabore o "Novo Trabalhador", um projeto que deverá ser implementado nas escolas. Durante o ensino fundamental o projeto capacitará os alunos com aulas sobre economia, os mesmos receberão palestras auxiliadoras de como se portar em uma entrevista de emprego, irão aprender como preencher devidamente um currículo, dentre diversos outros métodos necessários para preparar os jovens para o mercado de trabalho. Já durante o ensino médio, o projeto disponibilizará estágios em diversas áreas de trabalho, garantindo, assim, que os jovens já se formem com experiência de trabalho, o que facilitará a busca por emprego. Todas as iniciativas do Novo Trabalhador serão em prol da diminuição nos índices de desemprego no Brasil, do preparo de uma mão de obra qualificada que dará destaque ao setor terciário brasileiro e, consequentemente, em prol da economia do país.