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Enviada em: 23/08/2018

A batalha pelo primeiro emprego   24 de abril, Dia do Jovem Trabalhador, data que, atualmente, não tem motivos para comemorações. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 26% dos jovem até 24 anos estão desempregado. Situação que é agravada pela crise econômica que comina o Brasil, afetando empresas e diminuindo o número de vagas de emprego, que acaba por selecionar os candidatos mais qualificados e experientes.     Pesquisa realizada em 2017 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), registrou o maior índice de desemprego entre os jovens brasileiros, chegando a ultrapassar a médio mundial. Reflexo de um cenário político, econômico e cultural que declinou a oferta e procura de trabalho, consequentemente, levando os empregadores à optar por profissionais mais qualificados e experientes, visando custo-benefício e pragmatismo, uma vez que esses não necessitarão de treinamento e período adaptativo, sendo considerados mais proativos.     Dessa forma, a falta de capacitação e experiência dos jovens, deixam-nos vulneráveis na veemente batalha do mercado de trabalho. Sem um destaque curricular, muitas vezes proveniente da desigualdade sócio-econômica do país, o candidato perde a oportunidade de trabalho por não suprir a necessidade da empresa. Com a crescente dificuldade da inserção do jovem esfera trabalhista, Fernando Henrique Cardoso, em 2000, sancionou a Lei do Aprendiz, que propõe facilitar o ingresso dos jovens no mercado de trabalho sem comprometer seus estudos.    Mas, evidentemente, essa medida não solucionou o problema. Pois essa mazela social passa por vários setores institucionais governamentais, que deveriam, na tentativa de revogar essa situação, ratear para todas a regiões os programas de incentivo e admissão de jovens trabalhadores, em empresas privadas e particulares, impondo o aumento do índice de adesão que é 15% para 30% dos empregados. Cooperar ,conjuntamente, na qualificação e capacitação dos futuros colaboradores.