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Enviada em: 24/08/2018

De um lado, milhares de jovens que estão cursando ou já concluíram o ensino médio insuficiente oferecido pelo sistema educacional brasileiro, de outro lado, um mercado de trabalho cada vez mais exigente, selecionando minuciosamente profissionais das mais variadas áreas que tenham boa formação acadêmica, fluência em outras línguas e até mesmo alguma experiência profissional anterior.Quais são as chances destes adolescentes conseguirem um emprego de qualidade diante da falta de oportunidade e de preparo?  Segundo dados apresentados no Texto III que foram divulgados pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em 2017, a taxa de desemprego entre pessoas de 15 e 24 anos foi de 16,22%, enquanto de pessoas entre 25 e 65 anos foi de 5,13%, o que evidencia que os mais novos estão em desvantagem no mercado de trabalho em relação aos adultos. Os principais motivos desse problema são as faltas de vagas de primeiro emprego para cidadãos menores de idade, as escolas que não preparam os adolescentes adequadamente para o ingresso no mundo do trabalho, através de cursos profissionalizantes, as empresas que sempre procuram profissionais mais experientes para manter seu nível de produtividade, entre outros fatores.  Portanto, é preciso que o Governo invista nas Instituições de Ensino brasileiras, melhorando a base curricular dos alunos do Ensino Médio, inserindo em seu cotidiano diversos tipos de cursos profissionalizantes, como informática, por exemplo. Além disso, é importante que o ensino da Língua Inglesa seja melhorado nas escolas, através da contratação de professores mais qualificados para ensinarem desde o Inglês básico até o avançado. Outra alternativa seria a parceria entre o Ministério do Trabalho e Emprego e as Empresas Privadas para oportunidades de estágio aos jovens. Assim, estes sairiam das escolas com uma base educacional mais qualificada e com uma primeira experiência profissional prática, estando mais preparados para os futuros desafios do mundo do trabalho.