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Enviada em: 26/08/2018

"Os jovens não teriam alcançado altos índices de desemprego se, repetidas vezes, não tivessem tido uma formação educacional que os preparassem antecipadamente para as exigências do mercado de trabalho"; com essas palavras, Max Weber, sociólogo alemão, afirma que o ingresso no mercado de trabalho mas também, posteriormente, a quebra de paradigmas é necessário uma formação educacional, por parte de um grupo social, na tentativa de uma sociedade observar, por outro ângulo, os benefícios de ingressar os jovens no mercado de trabalho pelos integrantes desta mesma sociedade.      Primeiramente, a falta de competências tanto emocionais quanto acadêmicas relacionadas ao ambiente de trabalho se deve a ausência de comprometimento das escolas/colégios, exceto as que já apresentam formação técnica no currículo dos alunos, para com os alunos interessados em ingressar no mercado de trabalho logo após os estudos, ou seja, os jovens por não apresentarem experiências do ambiente de trabalho sofrem mais com os índices de desemprego tendo mais dificuldades para ingressarem no mercado de trabalho, convém ainda ressaltar que estes índices e dificuldades crescem a medida que a idade da pessoa retrocede, tendo em vista que segundo a IPEA, a taxa de desemprego total é de 5,13% para pessoas entre 25 e 65 anos, enquanto a taxa de desemprego total é de 16,22% para pessoas entre 15 e 24 anos.      Paradoxalmente, o Brasil, visto pelos demais países como sendo acolhedor, está inserido em uma dicotomia: ao mesmo tempo em que é reconhecido mundialmente por suas políticas de inclusão, deixa a desejar no que se refere ao ingresso dos jovens no mercado de trabalho, haja vista que segundo a IPEA; entre os jovens de 18 e 24 anos, cerca de 57% estão desempregados há mais de um ano sendo que a faixa etária dos jovens é considerada a maior vítima das ondas de desemprego.      As dificuldades dos jovens de ingressarem no mercado de trabalho, portanto, devem ser enfrentadas com a iniciativa do Ministério da Educação em parceria com as escolas/colégios municipais e psicólogos de realizarem a implementação de projetos psicopedagógicos, por meio não só de palestras como também de mudanças na base curricular dos alunos adicionando disciplinas que não só preparem os alunos como também os desenvolvam as devidas competências necessárias para o ingresso no mercado de trabalho, além de visitações aos futuros empregos de cada aluno afim deles conseguirem, progressivamente, ser inseridos no mercado de trabalho sendo que, anualmente, aqueles projetos seriam reimplementados, tornando-os uma prática cotidiana nas escolas/colégios do país.