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Enviada em: 26/08/2018

Segundo o Filósofo Karl Marx, as condições materiais definem quem você é. Nesse viés, com o surgimento do modelo de produção flexível (Toyotismo) na terceira Revolução Industrial, iniciou-se uma grande demanda pela qualificação profissional. Atualmente, a inadequação entre a formação acadêmica e o que o mercado exige, e a escolha dos mais experientes para ocupar às vagas tem dificultado o ingresso dos jovens no mercado de trabalho.  Em primeiro lugar, é importante ressaltar que há muitos qualificados, porém em áreas cujo número de vagas são escassas. Outro ponto relevante é a experiência profissional que torna preferência na escolha do candidato, pois, os inexperientes levam mais tempo para se adaptarem  na atividade gerando impacto na produção.  Segundo Jacques Meir, diretor do grupo padrão que elaborou um estudo em parceria com a consultora MindMiners, essa é a geração mais preparada, informada e educada, mas também a que mais tem desempregados.  Ademais, o IPEA (Instituto de Pesquisa Aplicada) divulgou no terceiro semestre de 2017 que, do total de desempregados com idade entre 18 e 24 anos, menos de 26% conseguiram uma vaga no mercado de trabalho.  Torna-se evidente, portanto, alguns fatores que explicam o alto índice de jovens desempregados. Entretanto, a fim de minimizar essa problemática o Governo Federal deve implantar uma lei que exija das empresas privadas, além da contratação de estagiários que também ofereçam capacitação profissional e que reservem um determinado número de vagas aos jovens em busca do primeiro emprego. Assim será possível diminuir o índice de desemprego entre os jovens.