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Enviada em: 27/08/2018

Desafios da Consolidação Profissional      Ao longo dos últimos anos, verifica-se que o mercado de trabalho se encontra cada vez mais exigente e competitivo em diversos setores, tornando-se, muitas vezes, restritivo à específicos perfis de trabalhadores. Observa-se, no entanto, que além da demanda por profissionais muito qualificados e experientes, também existe considerável quantidade de vagas de empregos ocupadas, cuja mão de obra não é qualificada.     É evidente que a atual geração de jovens de idade entre 18 e 24 anos é mais qualificada que a de uma década atrás, tendo em vista a difusão de acesso ao ensino superior, cursos técnicos e congêneres, entretanto, muitos desses jovens não conseguem se colocar no mercado, pois a exigência por experiência é um fator determinante na hora de se contratar um novo empregado, além da baixa disponibilidade de salários médios, ou seja, entre o mínimo e o de alto custo para uma empresa.    Com o mercado mais restritivo, economicamente falando, exige-se profissionais que ocupem cargos de domínio tecnológico, elaboração de atividades complexas, liderança e conhecimentos específicos dos setores que ocupam e, na contra partida, mão de obra barata e abaixo do nível médio para atividades operacionais e pouco complexas, se tornaram a saída para companhias que não querem despender de muito capital para cargos de perfis "mais simples".    Desta forma, programas que estimulam abertura de vagas e oportunidades para estágio remunerado e não remunerado podem preencher a lacuna da falta de experiência de muitos trabalhadores, bem como a parceria entre universidades e empresas, neste foco. O empregador seria beneficiado com abatimento em impostos e menor impacto em folha de pagamento. Com isto, o profissional recém chegado ao mercado de trabalho teria melhor compreensão a cerca da consolidação de sua carreira passo a passo, onde oportunidades menos atrativas e remuneradas, servem de base para maiores aspirações futuras.