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Enviada em: 04/09/2018

A juventude do mundo contemporâneo, comprovado por pesquisas da Universidade de Harvard, é mais desenvolvida inteligivelmente do que a de décadas atrás. Tal fato se deve, principalmente, aos avanços da tecnologia e a viabilidade de estar em contato com eles desde o início da vida. Entretanto, mesmo sendo teoricamente mais preparados, os jovens passam por muitos desafios para ingressar no mercado de trabalho. Lamentável realidade é reflexo de um preparo sócio-emocional ilusório e de concorrência crescente com a tecnologia.  Hoje, com o desenvolvimento da tecnologia, muitos serviços estão a beira da extinção. Diante disso, na lógica do mercado de trabalho, permanecem empregados as pessoas mais preparadas e os jovens, em maioria, não ganham a preferência. Devido a falhas na formação educacional, a juventude não se mostra suficientemente capacitada intelectual e emocionalmente para o ingresso nesse meio, o que se comprova pela baixíssima participação da juventude na política brasileira.  Além disso, a geração ''y'' e ''z'', que representam os jovens das últimas duas décadas, já nasceram em um berço tecnológico e altamente inseridas no mundo virtual, tendo como consequência a alienação as questões da vida real essenciais para a vida no mercado de trabalho. Desse modo, observa-se que tais gerações tem perdido valores morais e éticos, encarando a vida como uma grande rede de possibilidades incertas, criando uma população instável e inconsequente que não se preocupa com a futuro.  Em suma, para que em um futuro próximo haja reversão dos baixos índices de jovens no mercado de trabalho, são necessárias intervenções. É importante que haja ampliação, nas escolas, por parte do governo, da capacitação os jovens para o mercado, através de aulas de economia, informática e atualidades praticadas com frequência, a fim de que somado as matérias convencionais, os jovens sejam melhor preparados para o mundo do trabalho e o conquistem com pujança sem as atuais dificuldades.