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Enviada em: 06/09/2018

O Brasil após ter conseguido grandes feitos no cenário econômico, conquistando importantes parceiros nas grandes nações e se juntando às grandes economias do século XXI enfrenta uma recessão que extermina as possibilidades de inserção de novos jovens no mercado de trabalho. É fato que há um desinteresse dos jovens de partirem para novas tentativas de entrar nesse contexto empregatício, mas  essa condição é determinada pelo próprio mercado.       No Brasil, há inclusive uma rotulação para determinar os jovens dessa geração - geração Nenem, nem trabalha e nem estuda. Nota-se nessa definição que existe um preconceito para com os mesmo pois descontextualizam-os de um ambiente inóspito para o trabalho. O fato é que é inerente do próprio ser humano conquistar a independência, e não seria diferente o sentimento desses cidadãos. Logo, a definição Nenem deveria ser atribuída ao próprio mercado, nem dá emprego e nem ensina a trabalhar.       Nesse contexto, 30% dos adolescentes entre 18 e 24 anos procuram emprego dos quais 50% estão desempregados. A "coisa" fica pior quando se trata de probabilidade, pois desses 30 apenas 16% conseguirão entrar no mercado formal. O país tem adolescentes e jovens adultos que querem trabalhar e procuram o emprego, porém, há uma falha do próprio mercado e das políticas pública para encaixar cada um na vaga ideal. O primeiro aspecto dessa falha é o desencontro do que se espera que eles saibam para trabalhar e o que é ensinado nas academias, o segundo está relacionado a obrigação de possuir experiência para a efetivação do jovem na vaga correlata.        Portanto, medidas são essenciais para mudar esse contexto. Primeiro, que haja uma formatação que adéque às preferências do mercado. Segundo, que se obriguem todas as empresas aderirem programas de treinamento junto às faculdades. Por fim, criação de políticas públicas com foco na melhoria das relações trabalhistas contemporâneas.