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Enviada em: 01/10/2018

No segundo semestre de 2018, passam de 13 milhões o número de desempregados no Brasil. Essa é a realidade da população brasileira que sofre com a crise financeira desde meados de 2014. Dentre os setores mais afetados está a população de jovens, que apesar de ansiar com o começo da carreira profissional e com a tão sonhada independência financeira, têm encontrado muitos obstáculos para conseguirem um emprego. O desemprego da população jovem é um problema que merece atenção imediata.  Muitos desses jovens, pela necessidade de ajudarem as famílias, ingressam no mercado informal ou se submetem a empregos aquém de suas habilidades. Além disso, para aqueles que passam muito tempo sem conseguir ingressar no mercado formal, as chances parecem se afastar, pois o fator idade começa a pesar durante as seleções e autoconfiança também diminui.   Ademais, um outro fator que contribui para essa situação é a lacuna existente entre a formação acadêmica que é oferecida mas escolas e universidades e as habilidades que são exigidas pelas empresas. Apenas 30% dos jovens de 15 anos conseguem entender um texto adequado para sua idade, por exemplo. As empresas, por sua vez, para se manterem competitivas frente à crise, acabam optando por contratarem profissionais mais experientes e bem preparados.   Dessa forma, medidas são necessárias para resolver esse impasse. As escolas e universidades precisam renovar os processos de ensino para que as habilidades exigidas no ambiente profissional sejam compatíveis com as trabalhadas no ambiente escolar. O Ministério da Educação pode analisar a viabilidade de tornar obrigatória a participação em atividades extracurriculares também nos últimos anos do Ensino Médio. Além disso, o governo precisa executar estratégias para tratar do ajuste das contas públicas, aumentar a confiança dos investidores e o número de postos de trabalho disponíveis.