Materiais:
Enviada em: 20/04/2018

Esteriótipo pré-estabelecido          Desde a antiguidade, prevalecia a ideia de superioridade masculina em que a mulher era reduzida à condição muito próxima de objeto, não somente sexual, mas de direito. O assédio sexual começou a partir da revolução industrial e se estende na contemporaneidade, sendo esse considerado crime e comumente praticado. Infere-se que tal problema advém da sociedade machista, e desigual.            A supervalorização das características físicas e culturais associadas ao sexo masculino, torna-se e intitula a mulher como sexo frágil, tornando-a como propriedade e alvos de preconceitos. Entretanto, largos passos já tenham sido dados para a melhoria deste contexto, como o empoderamento feminino pela luta da igualdade e respeito social. O assédio sexual é visto no dia a dia da mulher, principalmente em ambientes de trabalho, praticado por chefes e companheiros de serviço.                        Acrescenta-se a isso que de acordo com o Datafolha cerca de 40% das mulheres declararam terem sido vítimas de assédio sexual no último ano. Porém, o silêncio gerado por parte da vítima é por medo da represália, insegurança, constrangimento e sensação de falta da punição por parte das autoridades públicas, contribuindo  para o agravo do quadro. Ainda existem leis em favor a elas como a lei Maria da Penha, em consequência disso, os números de casos deveriam amenizar, mas é o contrário que ocorre, visto o descompromisso federal.              Portanto reduzir os casos de assédio sexual é uma tarefa árdua e desafiadora, visto a sociedade machista e desigual presente. Porém, cabe as escolas o dever de ensinar desde criança, mostrando a valorização e a importância do outro, saber e respeitar, e principalmente entender os seus limites. Juntamente a isso, instituições não governamentais devem, por meio de projetos, com auxílio da população, incentivar a amenização do preconceito e abuso para com as mulheres.