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Enviada em: 20/04/2018

Na Grécia Antiga 1.100 a.C, as mulheres atenienses eram tratadas como inferiores, não podiam participar dos debates públicos e políticos. Hoje, não mudou muita coisa, embora muitas lutas conquistadas, como o direito ao voto em 1932, e a primeira Presidenta mulher do Brasil, em 2010, Dilma Rousseff, as mulheres ainda sofrem muitas opressões, tendo em vista a sociedade demarcada pelo machismo, em quê a mulher nasce pré-destinada ao casamento, nos transformando em objetos de supremacia masculina.   A mulher é vítima cotidianamente do assédio sexual, nas ruas, nos transportes públicos, nas escolas, nas universidades, no trabalho, em casa dentro da própria família. A educação norteadora parte do convívio familiar, onde as mães por falta de conhecimento e informação, presa na barreira mental construída pelo patriarcado, onde têm o homem como ser superior, considerado o "rei do lar", o que dita as regras. Entretanto, as mulheres  tidas como "donas do lar", são direcionadas exclusivamente para cuidar dos afazeres domésticos, transmitindo essa concepção de subordinação para suas filhas, fazendo-as crescer com o pensamente de inferioridade diante do homens.    A igualdade de gênero, adquire contornos muito tênues nas sociedades, independente do seu nível de desenvolvimento as mulheres são às que mais sofrem. Vistas perante o homem como objetos de prazer, sofrem violência verbal e sexual, duvidam até mesmo da sua capacidade intelectual,  e 80% dos casos não são denunciados. Visto quê, à uma grande escassez de delegacia para mulheres, elas  sentem-se desamparadas, pois, a maioria dos delegados são homens, e tratam a denúncia como irrelevantes, perguntando como estavam vestidas e o local que frequentava, dando a entender quê a culpa é da mulher e não do abusador.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Com criação de aplicativos para Smartphone, de modo quê a mulher possa fazer a denúncia online e ative a delegacia mais próxima, e quê o aplicativo mostre os pontos de maior concentração de casos, mapeando os locais, assim fará com quê, o governo construa mais delegacias para mulheres nesses âmbitos. Por fim, projetos sociais, como ONGs, devem promover eventos sensibilizando a população, mostrando a importância da denúncia, e junto com profissionais qualificados dando o apoio psicológico para quem sofre o abuso.