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Enviada em: 30/05/2018

Apesar de o mundo estar avançando quanto a igualde de gêneros há desafios para reduzir os casos de assédio sexual evidenciados diariamente e de forma recorrente.     Isso se dá,principalmente, por uma questão cultural ligada a história. Dês de tempos remotos foram estabelecidos papeis sociais. O homem como provedor da família, marido e figura autoritária, já a mulher como objeto sexual e de reprodução, responsável pelos trabalhos domésticos, a criação e educação dos filhos.      Assim, a imagem feminina foi e ainda é sexualizada, vulgarizada e objetificada, podendo evidenciar tal ato nos meios de comunicação principalmente em propagandas e programas de televisão, como o Pânico na TV, atual Pânico na Band que é um programa humorístico, exibido originalmente pela Band, onde sexualiza e objetifica o corpo feminino em alguns quadros no decorrer do programa.       Segundo o sociólogo Pierre Bourdieu  o meio televisivo funciona como uma espécie de espelho Narciso, ou seja, a televisão torna-se uma referência que estabelece os padrões sociais para o seu público, por se tratar da forma de veículo que possui o maior índice de espectadores. Por conseguinte, ao produzir conteúdos que objetificam, sexualizam e vulgarizam o corpo feminino no meio televisivo, cria-se uma referência negativa da figura feminina e do seu corpo perante a sociedade, reforçando a concepção de que assédio sexual contra a mulher é uma violência banal.     Deste modo, a imagem feminina foi deturpada por séculos, uma das formas mais eficientes de combater ou reduzir os casos de assédio sexual é construindo outra visão com relação as mulheres e ao seu corpo. Portanto, cabe ao Supremo Tribunal Federal, STF, elaborar Leis que proíbam e penalizem por meio de multa, a criação de conteúdos que objetifique, sexualize e vulgarize o corpo feminino nos principais meios de comunicação. Desta forma, facilitaria a construção de outra visão quanto a mulher, reduzindo o índice de crimes de assédio sexual contra a mulher.