Os abusos sexuais contra as mulheres sempre ocorreram em diversas culturas pelo mundo, tratadas como objetos de satisfação sexual e com finalidade de procriação, sem o direito sobre o seu próprio corpo. Séculos se passaram e o modo de viver e interagir da população mudou, mas mesmo assim as mulheres são reprimidas a viverem, interagirem e se vestirem de acordo com o padrão imposto pelas maioria dos homens. Atualmente a maioria da população vem percebendo o grau de dificuldade que é ser mulher nesta sociedade, as quais sofrem diariamente com todos os abusos possíveis em locais como casa, rua, escola, faculdade, emprego. Embora, sair sem ser tachada de gostosa, se sentir segura ao andar sozinha na rua, andar de ônibus ou metro sem ficar com medo de ser tocada, crescer no emprego sem a proposta indecente de alguns chefes, é um direito que deve ser respeitado. Hoje os abusos sexuais sofridos estão sendo denunciados pelo crescente apoio social, para não terem medo e constrangimento de levarem os homens que lhes violaram sexual e emocionalmente à justiça sem o receio de retaliação por parte da sociedade que em sua grande maioria é machista. Este tipo de comportamento, no qual muitos acreditam que mulheres apreciam receber uma "cantada" ou que são responsáveis pelo estupro sofrido devido a sua vestimenta, são pensamentos cultivados pela maioria da sociedade e tais atitudes devem ser mudadas para redução do assédio sexual contra a mulher. O incentivo a uma edução voltada ao repeito a todas as mulheres assim como criação de leis mais rigorosas no tratamento de indivíduos que praticam o abuso sexual e emocional, devem ser o objetivo do governo, com a finalidade de conduzir a mudança no modo de tratar-las na sociedade reduzindo assim o número crescente de casos de assédio sexual.