Materiais:
Enviada em: 25/05/2018

Arcadismo na contemporaneidade     Na historiografia e na contemporaneidade, constata-se que as mulheres são vítimas diárias de assédio  sexual. Nesse sentido, é fato que esse caos decorra desde o período colonial, uma vez que, índias e escravas eram reféns da sociedade patriarcal, e, essa mentalidade arcaica persiste até os dias de hoje. Dessa forma, deve-se analisar a falta de políticas efetivas de combate e o pensamento machista enraizado como fatores que contribuem para a consolidação da problemática no país.    É primordial ressaltar que a carência de intervenção estatal para mitigar esse impasse agrave o processo. Nessa perspectiva, como disserta o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser implantada de maneira que, por meio da justiça, a harmonia seja alcançada no corpo social. Seguindo essa linha de raciocínio, é indubitável que a omissão do Estado no combate ao assédio abra espaço para que o sexo masculino vitimize milhares de mulheres cotidianamente.    Outrossim, é irrefutável que tal pensamento arcaico seja um dos impulsionadores do problema. Dessa maneira, conforme o filósofo Michael Foucalt, a sociedade tende a tornar um tabu os assuntos que causam desconforto, como é o caso do assédio sexual. De maneira análoga, é evidente que apesar do Brasil garantir a igualdade na Carta Magna, na prática isso não é uma realidade, posto que é deturpada e esquecida. Além disso, nota-se que o sexo feminino é culpabilizado pelas práticas de abuso corporal em locais públicos e privados, haja vista que o modo de vestir-se ou agir influenciam esses ideários machistas.    Torna-se necessário, portanto, que a tríade:  Estado, escola e sociedade se mobilizem-se, a fim de que tais entraves sejam mitigadas no país. Destarte, é imprescindível que o Governo Federal juntamente com o Estadual, por meio projetos e intervenções, aprimorar as leis contra o assédio, além de encarcerar de forma efetiva aqueles que vitimizam  as mulheres, e por fim ampliar o número de delegacias da mulher por todas as regiões, no fito de garantir total segurança e respeito ao sexo feminino. Ademais, os centros educacionais e as universidades   em harmonia com o conjuntura social, compete promover campanhas e programas educacionais nas ruas e salas de aula, no intento de instruir o respeito as jovens brasileiras e incentivar o direito a igualdade de gênero. Assim, será possível observar o equilíbrio social como propõe Aristóteles.