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Enviada em: 09/06/2018

Em 2017,casos de assédio contra mulheres em transportes públicos reacenderam o debate sobre a violência contra a mulher. Violência, esta,que,sempre esteve presente na sociedade brasileira.         De acordo com o artigo 216 do Código Penal Brasileiro, assédio sexual é crime, no entanto, muitas mulheres ainda não denunciam essas ocorrências. Muitas vezes não as registram por medo ou por se sentirem constrangidas. Algumas ainda apesar de se sentirem desconfortáveis com cantadas e assovios, mal sabem que também são atos criminosos, considerados ofensas ao pudor.               Posto isso, a violência contra a mulher continua banalizada, os homens se sentem na liberdade de assediá-las como se todas gostassem de ouvir em público palavras sexualizadas; de ver o órgão genital de seus agressores ou até mesmo de serem tocadas sem o seu consentimento. Todos esses atos são considerados crimes, porém, com a falta de denúncias e com a falha aplicação da lei que pune os agressores, essas condutas continuam fazendo parte do dia-a-dia de muitas mulheres, estando enraizadas na mente machista de muitos homens como uma prática admissível.                 Para reverter esse quadro e reduzir os casos de assédio, é preciso, portanto, investir em educação desde o ensino infantil, promovendo aulas educativas e palestras sobre a importância da mulher para a sociedade e a necessidade dos meninos respeitarem as meninas, já que esse problema é estrutural e se faz necessário agir sobre a sua raiz. Além disso, é necessário tornar a lei que penaliza os agressores mais rígida, realmente condenando e multando essas pessoas. Por fim, é importante divulgar através da mídia a necessidade de denunciar os agressores, encorajando essas mulheres a lutarem pelo direito de serem respeitadas.