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Enviada em: 21/06/2018

Segundo Pitágoras, "Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens". No entanto, a imagem da mulher como objeto sexual, data desde o Brasil colônia. Destarte, ainda nos dias de hoje o predomínio do pensamento machista e a atuação insatisfatória do poder público, propiciam na recorrência de assedio sexual contra as mulheres.   Antes de tudo, é necessário constatar que a prática do abuso sexual sempre foi evidente no Brasil. Nesse contexto, o Período Colonial fez-se marcado por uma sociedade patriarcal, a qual era ocupada por senhores de engenho que retinham  o poder sobre as terras e assim a submissão das mulheres. Por conseguinte, com a legalidade da escravidão e o completo domínio dos escravos, os donatários aliciavam e molestavam negras africanas para satisfazer os seus anseios sexuais.    Somado a isso, a insuficiência Estatal para melhores engajamentos educacionais, corrobora a sustentação de uma sociedade machista. De acordo com o portal de noticiais G1, 90% dos homens assediadores afirmam que as mulheres gostam de receber os "elogios" pois, enaltece a beleza brasileira. Dessa forma, a falta de conscientização no direito a igualdade nas escolas, ratifica a visão das mulheres como sendo inferiores aos homens.   Logo, faz-se necessário a abordagem dessa problemática. Cabendo ao Tribunal de Contas da União que direcione o capital, por intermédio do Ministério da Educação na formação de profissionais capacitados para esclarecer a igualdade de gêneros, por meio de palestras em escolas. Paralelamente, convém ao Ministério da Cultura na contratação de psicólogos, em canais educativos ou bases comunitárias, a fim de orientar familiares na criação de seus filhos - fazendo, então, jus ao pensamento de Pitágoras.