Materiais:
Enviada em: 22/06/2018

Pesquisa realizada pela  revista Datafolha em dezembro de 2017, 56% das mulheres já foram vítimas de assédio sexual no Brasil, seja no transporte público, na escola, na rua, no ambiente de trabalho. Esta problemática tornou-se banalizada entre a sociedade, dificultando as possibilidades de possível redução do problema enfrentado pelas brasileiras no cotidiano. Este problema precisa ser combatido, para que as mulheres não sintam que seu corpo é um objeto em que qualquer homem pode tocar sem seu consentimento.           Em junho de 2018, um vídeo que obteve uma grande repercussão nas redes sociais, tal  vídeo em questão ocorre na Rússia, em que um grupo de brasileiros, abordam  mulheres russas, fazendo-nas repetirem frases de cunho sexual, visa-se que as mulheres não entendiam o idioma, e  repetiam as frases sem saber do que se tratava, tanto que gerou uma enorme revolta na população brasileira, uma vez que foi visto um extremo caso de assédio sexual. Em primeira análise, um dos locais comuns acontecerem esses casos, são em transportes públicos pois geralmente há lotação de pessoas no veículo, assim o assediador aproveita a oportunidade de tocar no corpo da mulher sem seu consentimento. Adentro, o medo de denunciar o criminoso, com receio de levar a culpa por ter passado pelo assédio, porque "provocou" o assediador.           Contudo, no ambiente de trabalho, o problema fica ainda pior, pois o receio de ser demitida causa preocupação na mulher, principalmente se seu assediador for seu chefe, e não pode se manifestar diante da situação. Na rua é  ambiente mais propício de haver assédio sexual, pois o famoso assobio para uma mulher, ou dizer uma frase de cunho sexual ofensiva contra a mesma, apresenta-se uma  forma abominável de assédio, em proporções extremas, pode-se levar ao feminicídio. Outrossim, seria a  predominância do machismo no Brasil contemporâneo, que vem se alastrando desde o início da história do mundo onde a imagem da mulher era inferiorizada ao do homem, tendo em vista este pensamento ainda retrógrado de alguns indivíduos, diminuindo as chances de redução dos casos de assédio sexual contra as mulheres.                                                                                                                   Portanto, com as secretarias de edução de cada estado, recorrerem às  palestras de conscientização  nas escolas, orientando as jovens para que saibam como  reagir e se possível evitar a ação do criminoso, e denunciar, caso vivenciarem uma situação de assédio em qualquer lugar. Nas empresas, campanhas de conscientização e palestras aos funcionários, para que assim  os homens não tomem iniciativa de praticar o assédio contra suas colegas de trabalho. Tocar no corpo de uma mulher sem seu consentimento é um crime abominável, o que não pode continuar banalizado.