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Enviada em: 24/06/2018

Desde a antiguidade, prevalecia a ideia prevista de superioridade masculina, em que a mulher era reduzida a condição muito próxima de objeto, não somente sexual, mas também de Direito, ou seja, a mulher era julgada apenas como um organismo vivo capaz de satisfazer as necessidades do homem e da origem reprodutora. Nesse contexto, a atual luta contra o assedio sexual no Brasil enfrenta problemas, seja pela cultura machista que inferioriza a mulher, como também a fragilidade do código penal.    Em primeiro lugar, o assédio fere o direito constitucional inerente a qualquer humano: a liberdade de ir e vir. Assim, casos de tentativas de contato físico contra a vontade da pessoa ou até mesmo insinuações verbais com comentários e expressões inadequadas e imorais, estão bastantes comuns e descrevem a falta de respeito que atualmente, há na sociedade brasileira. Ademais, a criação de vagões femininos em metrôs mostra que a integridade física e psicológica da mulher ainda não é respeitada. Dessa forma, a segregação tornou-se uma opção aceitável para a sociedade que ainda se mantém de olhos fechados.    Além disso, a ideia de inferiorizarão da mulher perante ao sexo masculino mesmo após séculos, se expandiu para um pensamento estrutural que traz hoje, século XXI, uma reflexão de que não existe esta tal hierarquia de padrões de gêneros, e que nenhum homem por exemplo, tem direito de ofender ou oprimir uma mulher por ser melhor ou pior que ela. Dessa maneira, os questionamentos se tornam inacabáveis com relação a este assunto.    Fica claro, portanto, que as mulheres brasileiras ainda sofrem com este tipo de violência. Sendo assim, o governo com parcerias com as escolas deveriam fazer palestras e medidas educativas para ensinar a crianças e adolescentes que a única diferença entre homem e mulher é o sexo e que deve haver respeito mútuo, com o intuito que tenha a diminuição da cultura machista. Bem como, o poder judiciário estabelecer maior rigidez das leis para com os indivíduos que cometem assédio. Talvez assim, possa reduzir os casos de assédio sexual no Brasil.