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Enviada em: 19/06/2018

Os desafios para reduzir os casos de assédio sexual na sociedade brasileira é um problema muito presente. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, diariamente, mulheres são vítimas dessa questão. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como o legado histórico cultural e o desrespeito às leis.  Em primeira análise, cabe pontuar que a mulher sempre foi vista como inferior ao homem. Comprova-se isso pelo fato de elas poderem exercer direitos políticos e ingressarem no mercado de trabalho muito tempo depois do gênero oposto. Esse cenário, juntamente aos inúmeros casos de assédios sexuais na atualidade, corroboram a ideia de que elas são vítimas de um legado histórico-cultural. Dessa forma, vê-se que a cultura machista prevaleceu ao longo dos anos a ponto de enraizar-se na sociedade contemporânea, mesmo que de forma implícita, à primeira vista.  Ademais, convém frisar que conforme previsto pela Constituição Brasileira, todos são iguais perante a lei, independente de cor, raça ou gênero, sendo o constrangimento de alguém com o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, também garantido por lei. No entanto, o que observa em diversas partes do país, é o gênero masculino prevalecendo-se, muitas vezes, da sua condição de superior hierárquico para coagir e cometer assédio no ambiente de trabalho. Esse fato causa extrema decepção e constrangimento às mulheres, as quais sentem-se inseguras e sem ter a quem recorrer. Nesse ínterim, medidas fazem-se necessárias para solucionar a problemática.   Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado proteger as mulheres do assédio, tanto físico quanto moral, criando campanhas de combate ao assédio, além de impor leis mais rígidas e punições mais severas para aqueles que não as cumprem. Soma-se a isso investimentos em educação, valorizando e capacitando os professores, no intuito de formar cidadãos mais comprometidos, desde a tenra idade, em garantir o bem-estar da sociedade como um todo.