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Enviada em: 19/06/2018

No contexto social vigente,constata-se que o abuso não envolve necessariamente violência física como também qualquer forma de constrangimento sobre um indivíduo,que vise a inferioridade.Todo contexto que ronda esse caso,é reflexo de uma longa história de opressão e machismo que a mulher sofreu em ser responsável por satisfazer os desejos carnais do homem e serem ausentes de direitos e vez na sociedade da Idade Antiga,estendendo-se até hoje. É relevante abordar,primeiramente,que segundo a IPEA,dados revelam que nos anos de 2009 à 2011,mais de 17 mil feminicídios ocorreram no Brasil e cerca de 85% das mulheres já tiveram seu corpo tocado sem consentimento. Dessa forma,entende-se que a sociedade vivencia um desejo compulsivo pelo corpo da mulher,sendo estas expostas como propriedade privada ou como objeto descartável na mídia brasileira. A violência ocorre principalmente dentro de casa,onde diariamente a mulher é vitimizada e na maioria dos casos os agressores saem impunes,pelo silêncio das vítimas amedrontadas. Cabe reconhecer,no entanto,que os motivos que geram esse silêncio por parte das vítimas-sensação de falta de punição por parte das autoridades;constrangimento-contribuem para o agravo do quadro e dificultam um posicionamento mais efetivo por parte do estado para com os agressores.Uma vez que roupa não expressa 'isca' para ataques de maníacos,torna-se contraditória a afirmação de 26% dos brasileiros: "mulheres que usam roupas curtas merecem ser atacadas." Portanto,é necessário que as vítimas procurem pela polícia em caso de ataques;façam a denúncia e sejam asseguradas,para que assim,não estejam correndo perigo e continuem sofrendo violações.Dessa forma,cabe ao estado punir os agressores,em conjunto com a ordem municipal,realizando ações mínimas,que vão de iluminações públicas à transporte 24h para todos e também uma reforma na educação,que inclua campanhas que visem a igualdade de gênero e respeito mútuo nas escolas