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Enviada em: 18/06/2018

Na idade média, a mulher era vista como inferior e possuía seus direitos consideravelmente restritos. Hoje, no século xxi, ainda há resquícios desse tratamento de inferioridade em relação ao sexo feminino, presenciamos na mídia e no cotidiano casos de assédio sexual e postura superior do sexo masculino em expor seus argumentos perante casos relatados.   Tendo em vista situações de estupros, masturbação em transporte público, tratamento diferenciado para mulheres com trajes mais curtos e decotados, cantadas ofensivas no meio público ou individual, levaram as mulheres a um extremo constrangimento e por consequência elevaram suas vozes em campanhas como "chega de fiu fiu", expondo o descontentamento e o sentimentos acarretados por tais situações.   De acordo com Durkhein, os indivíduos são influenciados por fatos sociais. Muitos homens praticam o assédio sexual por receio de não serem aceitos e mal vistos pela sociedade masculina. O abuso de poder e autonomia no trabalho, por exemplo, é usado para uso dessa prática machista, com a suposição de que o medo da vítima em ser demitida caso haja uma reclamação ou denuncia , torne contínuo o constrangimento e a mesma abaixe sempre a cabeça.   Em virtude dos fatos mencionados, ressalta-se que existe uma enorme linha que diferencia elogio e assédio. Desculpas como: "aumenta o ego delas", "aquela roupa pedia meu assobio", "foi um elogio, nem iria tentar nada", "só insisti para beija-la porque PARECIA que ela queria", não relevam o fato de ter ouvido um não e persistir , nenhuma atitude extremamente clara deve ser vista e interpretada como total liberdade. As vítimas devem se impor contra o opressor, encará-los e desafiá-los com suas indignações, seja na rua, no trabalho ou em uma festa; quando se rebate e não fica submissa para atitudes mesquinhas e machistas levadas pelo achismo de como devem sentir-se satisfeitas e elogiadas o opressor torna-se inferior, impondo um fim na situação mesmo que momentâneo.