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Enviada em: 28/06/2018

Desde 2000 anos antes de Cristo, na Grécia antiga, a mulher tem um papel impositivo na sociedade que enfraquece a sua atuação na política, ou em qualquer meio acadêmico. Por muito tempo, essas mulheres eram colocadas em posições inferiores aos dos homens. Nos dias de hoje, no entanto, estas marcas ainda acentuam a desigualdade de gênero e tem como consequência casos agravantes como o feminicídio e os assédios sexuais.    Segundo Émile Durkheim, sociólogo clássico, o método de estudo da sociedade são os fatos sociais que são acontecimentos gerais, coercitivos e exteriores ao indivíduo. Nesse sentido, todo esse contexto do qual a mulher é vítima, como o estupro, é fato social porque se insere em toda sociedade (geral), porque o indivíduo é coagido socialmente a ser o "pegador" (coercitivo) e porque o homem não nasce machista, torna-se machista (externo).    Ademais, foi sancionada, no Brasil, a lei penal de nome Maria da Penha. Esta norma aufere maior sanção às violências domésticas, contudo o que se nota é que a maioria das mulheres não denunciam ou por medo ou para não afastar os filhos do pai. Nessa acepção, vigora a "lei do silêncio" e a "briga de marido e mulher, ninguém mete a colher".    Dessa forma, é importante falarmos sobre o atual aumento da misoginia na república brasileira. É preciso, portanto, que o Congresso Nacional retifique a lei do assédio sexual para ajusta-la como crime hediondo. Além disso, é fundamental impulsionarmos a participação do sexo feminino na política. E por fim, a atuação do Ministério da Educação e Cultura (MEC) em ratificar a disciplina ética como matéria curricular obrigatória nos ensinos fundamentais e, assim, mudarmos a situação de submissão pela qual a mulher vem passando em função do homem.