A cultura do estupro A luta contra a cultura do estupro é realidade alarmante na vida das brasileiras. A difusão do assédio sexual tem raízes históricas e está diretamente ligada as ideias machistas de objetificação do corpo e romantização da violência. Ademais as mídias e o mercado publicitário propagam e incentivam essa realidade. Frequentemente mulheres se deparam com comentários maliciosos de homens e em alguns casos até com contatos físicos forçados, na maioria das vezes isso acontece em transportes e locais públicos. O desconforto e a insegurança causados por essas situações as impedem de circular nas ruas com tranquilidade, principalmente à noite. Na sociedade atual há uma persistência de uma visão extremamente machista, onde a personalidade e o corpo feminino são vistos como objetos e posses. Prova disso são premissas de que elas não devem sair com vários homens ou usar roupas curtas, e que vítimas de estupro tem uma parcela de culpa. Cantores, propagandas e filmes satirizam essa realidade, como nas campanhas de cerveja onde a mulher deve deixar o não em casa, insinuando que ela deveria dizer sim, ou nas músicas que banalizam o corpo feminino. Esses são reflexos de uma cultura ignorante e incorreta, que deveriam ao contrário de induzir, causar repulsa. Portanto, mesmo com as mudanças de conduta atuais, ainda é necessário a garantia da segurança dessas vítimas.Medidas que devem ser financiadas pelo Governo e implantada em instituições públicas. Assim como, a divulgação da criminalização do assedio juntamente com conscientização, para que as vítimas se sintam capazes de denunciar essas situações.