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Enviada em: 19/06/2018

É indubitável que, a cultura do assédio contra as mulheres ainda é um assunto recorrente na sociedade hodierna. Embora muitas conquistas política e sociais tenham sido alcançadas pelo público femenino, a cultura machista e a naturalização de ações como, abusos em transportes coletivos e palavras ofensensivas contra as mulheres, tais crimes só tendem a aumentar, dificultando seu desenraizamento.  Segundo o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Seguindo esse ideário, à defasagem de conversas destinas ao público masculino sobre a igualdade de gênero e o respeito à mulher torna o assédio sexual contra a mesma algo perene na sociedade atual. Somando aos aspectos supracitados, o medo de denunciar o assediador e a falta de ouvidorias contra esse crime, dificulta  erradicação do assédio cometido por homens que cresceram com a certeza de que a mulher é submissa ao homem.   Somando-se há isso, em 2016 o caso de abuso sexual de 33 homens contra uma adolescente de 16 anos, chocou o Brasil e o mundo. Com grande repercução na mídia e nas redes sociais, o caso trouxe destaque para o fortalecimento do combate de ações contra o abuso. Porém, mesmo com a viabilidade das informações passadas pela mídia os casos de assédios ainda são constantes.   Mediante os fatos expostos, é possível extrair que, devido a seu caráter natural e perene, os abusos cometidos por homens com mentalidade machista só podem ser amezidados com a educação adequada, mostrando que homens e mulheres merecem o mesmo respeito. Para que isso ocorra, palestras devem ser ministras nas escolas, mostrando os direitos das mulheres. Além disso, debates devem ocorrer com frequência, infatizando o respeito ao gênero femenino. Por fim, os poderes legislativo e judiciário devem fornecer leis mais rigorasas, que punam os infratores. Atrelados a isso, as delegacias devem promover ouvidorias mais eficazes no combate ao crime de assédio, para que enfim a naturalização desse crime seja erradicado.