Materiais:
Enviada em: 25/06/2018

O assédio sexual contra a mulher é um crime cultural enraizado na atual sociedade de cunho machista. Dessa forma, mesmo com os diversos direitos adquiridos como, por exemplo, a Lei Maria da Penha, as mulheres são vítimas de constantes insistências sem o concebimento das mesmas. Diante disso, são necessárias medidas sócio-educativas que atenuem essa problemática.       Após a revolução sexual da década de 1960, a emancipação feminina acarretou novos significados sociais à mulher. Ela passou a ocupar os mais diversos postos de trabalho, antes intitulados para homens,  e a fazer suas próprias escolhas. Entretanto, a sociedade, culturalmente conservadora e patriarcal, insiste em objetivar a figura feminina como um simples corpo dotado de beleza e desprovido de significado. Assim, a persistência de atitudes machistas, evidenciadas cotidianamente, "naturaliza" o assédio sexual mesmo sendo visível a insatisfação e a criminalização imposta.       Todavia, segundo a dualidade na vida moderna, proposta por Ulrich Beck, o desenvolvimento intelectual das mulheres acarreta riscos sociais como, por exemplo, o assédio. Destarte, 85% das mulheres brasileiras já sofreram algum contato físico, publicamente, sem a sua própria vontade. Todos esses fatos, devem-se, primordialmente, à falta de equabilidade de gênero e à idealização da superioridade masculina imposta socialmente.       A fim de erradicar os casos de assédio sexual contra a mulher, é necessária a ação do Governo Federal, juntamente com as Prefeituras, pela a educação em escolas de nível primário sobre a igualdade de gênero e a educação ao próximo por meio de palestras e campanhas. Assim, os jovens se conscientizaram sobre os seus direitos e deveres, sem infligir, dessa maneira, o espaço das mulheres. Ao Estado, concerne a criação de vias para denúncia e a prestação de apoio às vitimas, além de prever penalizações mais severas aos autores. Dessa forma, gera-se, assim, um país que garanta o direito de todos os cidadãos, mais justo e próspero.