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Enviada em: 21/06/2018

Assédio sexual, em sentido escrito, é um tipo de coerção de caráter sexual praticada geralmente por uma pessoa em posição hierárquica superior em relação a um subordinado. Linkando tal explicação com as pífias leis presentes na constituição, a cultura machista impregnada no Brasil e o expressivo aumento do número de mulheres no ambiente de trabalho, é de fácil percepção o fato delas sofrerem constantemente estas perseguições, sendo assim, quais as medidas necessárias para combater e reduzir os altos índices desse crime no país?       Em primeiro plano, observa-se que a ideologia do machismo está impregnada nas raízes culturais da sociedade há séculos, tanto no sistema político, como no econômico, em que as mulheres, quase que em sua totalidade, ocupam cargos inferiores e com menor remuneração. Nestes cenários, elas encontram-se em estado de submissão ao chefe (geralmente homens), que se prevalece da situação, sujeitando-as a violência física e mental, em troca de estabilidade dentro da empresa.       É oportuno frisar também que os meios legais que condenam o encurralamento de cunho sexual são insuficientes para uma redução de tais atitudes. Isso deve-se ao fato de sua qualificação como crime de gravidade mediana e penas consideravelmente leves, culminando na sensação de impunidade ao infrator, favorecendo a perpetuação dessa transgressão.       Diante de tal situação, compete ao governo, por meio da câmara de deputados, elaborar uma emenda constitucional que proponha um enrijecimento nas leis já existentes, aumentando a pena dos infratores, caracterizando tal crime como grave e irreversível. E por suas respectivas prefeituras, investindo em postos de atendimentos especializados às mulheres, visando o incentivo a denúncia, proporcionando assim, a redução desse comportamento antiquado à realidade atual.