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Enviada em: 25/06/2018

Chega de fiu fiu, #Metoo e #Deixaelatrabalhar são campanhas contra o assédio sexual nas redes sociais. Embora haja contribuições dessas campanhas para expor relatos das vítimas assediadas, não é suficiente para reduzir esses casos. Desse modo, o assédio sexual ainda é um desafio, pois além das punições serem lentas e pouco eficientes, há uma cultura de valorização do sexo masculino.           A lentidão e a burocracia do sistema punitivo colaboram com a permanência de incontáveis formas de agressão. Em muitos países não há legislação que castiguem o assédio sexual e os países que dispõem de leis ou são fracas, ou as medidas coercitivas acabam não sendo tomadas no devido momento. Em decorrência dessa falta de democracia para com as mulheres na União Europeia, a Bulgária, por exemplo, se destaca por não ter leis que criminalizem o estupro dentro do casamento e a Hungria por não punir o assédio sexual.     Além disso, nota-se, ainda, que o patriarcalismo permanece dentro de inúmeras gerações tornando a mulher um ser inferior em relação ao homem. Dessa forma, muitas pessoas julgam tratar o sexo feminino de maneira diferenciada e ate desrespeitosa. Logo, há muitos casos de assédio sexual contra esse grupo, em que, no Brasil, a cada 1,5 segundo uma mulher é vítima de assédio na rua, de acordo com Relógios de Violência do Instituto Maria da Penha. Nesse sentido, percebe-se que as mulheres tem seus direitos negligenciados, por causa de uma cultura preconceituosa.      Torna-se evidente, portanto, que o assédio sexual é um desafio constante, pois diminui o valor da mulher, além do estado agir de forma ineficaz. Em razão disso, o Governo em parceria com ONGs devem encaminhar, mais rapidamente, os casos de assédio para a polícia. Ademais, a educação deve promover aulas interdisciplinares que ensinem as mulheres serem empoderadas. Dessa forma, a sociedade, de fato, irá amenizar essa mentalidade de mulher inferior.