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Enviada em: 20/06/2018

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),cerca de 35% das mulheres já sofreram algum tipo de violência física ou sexual em toda suas vidas.Assim nota-se o desafio da mulher contra o assédio sexual,seja pelo ideal de superioridade masculina,seja por tolerância social e cultural acerca da violência feminina.Urge,portanto,que medidas sejam implementadas para mitigar esses obstáculos sociais.   Sob esse viés,deve-se apontar como grande fomentador da persistência do assédio,o machismo que permanece intrínseco em nossa sociedade desde o período colonial através do modelo patriarcal.Isso,consoante ao descuro social que pode ser inquirido na pesquisa do Instituto Data Folha que indica que as mulheres sofrem mais assédio nos transportes públicos.Logo, quando uma ação é socialmente aceita, não há coibição do agressor, contribuindo para a persistência desse comportamento.    Em consequência disso, as mulheres violentadas se sentem inibidas em denunciar o assédio sofrido,já que,em decorrência dos fatores supracitados,a sociedade naturaliza o comportamento inadequado masculino e muitas vezes culpam as vítimas.Devido esse silêncio feminino,após a divulgação de denúncias feitas por atrizes hollywoodianas,como a Angelina Jolie, criou-se campanhas de incentivo a queixa ao assédio,que ganhou adesão de mulheres do mundo todo.    Diante do exposto,o governo juntamente com a mídia deveriam trabalhar em conjunto para minimizar esses entraves através de propagandas e campanhas que conscientizem a população acerca da importância do combate ao machismo em nossa sociedade.Para que isso ocorra o uso da internet para a divulgação é imprescíndivel, a fim de que atinja um grande número de pessoas.Dessa forma,o Brasil poderia superar os desafios do combate ao assédio.