Enviada em: 30/01/2018

No Império Romano, a mulher era vista como um mero objeto sexual, sem os direitos dos chamados cidadãos, portanto, fadada à relação de dependência ante seu marido. Dois milênios após esse grande Império, a cultura do assédio sexual está sendo desenraizada dos costumes mundiais. Tendo em vista não só o empoderamento feminino promovido pelas artes mas também a divulgação de casos de abuso em escala nacional.   O ano de dois mil e dezessete foi contemplado com uma maior representatividade feminina na sétima arte. Filmes como Star Wars - O despertar da força - e Mulher Maravilha mostram protagonistas femininas que,independentes de esteriótipos, trilharam seu caminho rumo ao sucesso. Ademais, o movimento feminista popularizou escritoras como Simone de Beauvoir que impulsiona essa corrente contra a opressão tanto psicológica como sexual. Aumentando assim a representatividade feminina no cenário das artes, pois,assim como defendia Aristóteles em seu conceito de mímeses, a vida imita a arte. Logo, a tendência é que haja um maior número de mulheres independentes, contrapondo o contexto romano do século I.  Outrossim, os fatos de grande repercussão nacional, como o caso José Mayer, evidenciam que esta cultura está presente principalmente em relações de poder. Portanto, movimentos como o “mexeu com uma, mexeu com todas” demonstram a necessidade da denúncia frente a qualquer panorama,o que motivou ainda mais casos de queixas em todo o Brasil, além de conscientizar as mulheres sobre seus direitos constitucionais, como o de ir e vir com dignidade.  Portanto, a fim de diminuir ainda mais os casos de assédio sexual medidas fazem-se necessárias. Tal qual a criação por parte do MEC ( Ministério da Educação e Cultura ) de projetos que visem a difusão dos direitos constitucionais nas escolas, através de palestras, com o intuito de aumentar a capacidade dos alunos de modificar os costumes arcaicos para que esses não firam o direito alheio,aspirando assim,à uma sociedade menos hostil para ambos os sexos.