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Enviada em: 30/01/2018

Há cerca de 5000 anos atrás,na chamada Idade dos Metais,ocorre ,em todo o mundo, a primeira grande "Revolução Urbana" dos tempos.Essa revolução foi acompanhada de novas organizações comportamentais reatando primórdios de hierarquias sociais.Estas hierarquias se fundamentaram de tal forma que ao decorrer de toda história tornaram o patriarcalismo algo global e,consequentemente,a submissão feminina.Em virtude disso,tem-se no Brasil,e no mundo inteiro,o questionamento dessa cultura e dos enlaces que ela atinge,nessa perspectiva o assédio as mulheres.    Segundo Gilberto Freyre,o Brasil é uma grande extensão da "Casa Grande e Senzala".Isto quer dizer que,o patriarcado e a misoginia,ainda hoje,se conservam em virtude de todo o período colonial.Prova disso,são dados de uma Organização Não Governamental (ONG),que afirmam que 9 em cada 10 mulheres já sofreram assédio,seja na rua,transporte coletivo ou no trabalho e que não se fundamentam em apenas agressões e estupros físicos,mas agressões verbais e atividades comprometedoras.    Ademais,segundo o artigo 5º da Constituição de 1988,todos os cidadãos são livres,iguais e detentores de direitos e deveres.Entretanto,devido ao comportamento masculino de dominação,a equidade garantida sob tutela da carta máxima federal fica comprometida,a medida que não é garantida a igualdade de gênero em diversos redutos que regem a sociedade.Fato que,apresentado de maneira sútil impedem o acesso de mulheres a altos escalões,seja no ambiente comercial,seja em âmbitos políticos.    Urge,portanto,medidas paliativas que atendam as demandas femininas e que atenuem casos de assédio.Para isso,primeiramente,torna-se necessário o Ministério da Educação incluir na grade escolar de fundamentais e médios, noções de cidadania e de igualdade de gêneros,para formação de uma geração menos desigual.Em segunda instância,o Governo Federal deve incluir órgãos de atendimento especializado,de maneira cordial,que atendam casos de assédio e assegurem as mesmas condições de liberdade.