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Enviada em: 30/01/2018

Rua. Metrô. Ônibus. Trabalho. Esses são alguns dos lugares onde mais ocorrem assédio sexual as mulheres no cotidiano. Mesmo com a constante luta contra as agressões físicas e psicológicas os casos de feminicídio continuam aumentando. Não é incomum encontrar casos de violência contra a mulher por causa da condição do sexo feminino. Nesse sentido, faz-se necessário abordar fatores históricos, sociais e econômicos, para que seja possível chegar a uma solução satisfatória.  Primeiramente, na história a luta pelos direitos das mulheres começou muito antes do movimento feminista nos anos 70 com mulheres que ganharam poder e influência no espaço internacional como Rosa Luxemburgo, Marie Curie e Eleanor Roosevelt. Assim, a luta contra o assédio ganhou força na segunda metade do século xx, nos Estados Unidos ainda atrelado ao movimento negro desde o século xix e na Europa com as sufragistas. Em ambos os casos enfrentaram embates judiciais e figurões da política e empresariado que para continuar esse ciclo de poder sobre o gênero feminino faziam tudo ao alcance para manter a sociedade machista e patriarcal. Os movimentos se fundiram e tornaram mundiais com feminismo.  Além disso, ainda é muito comum os casos de assédio no cotidiano porém sem boletim de ocorrência. Muitas vítimas sentem que seus agressores não serão punidos ou que se tornará uma vergonha social e por isso não prestam queixa. Com isso, muitos agressores se safavam de seus crimes porém nos últimos anos houve uma presença enorme de celebridades e influentes que falaram abertamente sobre os casos sofridos fazendo com que o número de denúncias aumentasse sem precedentes. Em relação a figura da mulher na sociedade passou a ter mais autonomia e direito de opinar, apesar de restringido.  Por fim, com a inserção da mulher no mercado de trabalho e maior independência, jurídica e social, houve um grande aumento no número de mulheres que se tornaram população economicamente ativa. Durante muitos anos e ainda acontece hoje em dia para manterem o emprego ou conseguirem promoção eram sujeitadas a abusos contudo foram criadas leis e nas seguradoras de empresas é passado seminário para prevenir esse comportamento maléfico. Fiscalizando estão órgãos como o Ministério Público e a Organização Internacional do Trabalho que monitoram o comportamento em empresas para que se mantenha um local de trabalho saudável e seguro.  Portanto, é essencial que as escolas comecem projetos sociais de igualdade de gênero para que na fase adulta não haja discriminação pelo sexo. O Congresso Nacional deve aumentar a rigorosidade nas penas para violência contra a mulher afim de que torne-se mais desestimulante o crime contra mulher. A mídia deve reforçar as campanhas contra abuso não só em local público mas nos lares e trabalho.