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Enviada em: 06/02/2018

O assédio sexual é uma prática histórica e ganhou publicidade devido aos avanços tecnológicos e meios de comunicação de massa. Essa prática está sendo combatida devido à mudança no papel da mulher na sociedade. Nesse contexto surgem os desafios para reduzir os casos dessa atitude cultural e doentia.       A falta de controle sobre os impulsos sexuais caracterizam vários transtornos de sexualidade dos quais muitos não tem conhecimento e tratam esses transtornos como manifestações de um "homem macho" de que os pais se orgulham. Acrescido ao fato da formação da sociedade machista e ainda patriarcal, práticas de encochar mulheres nos transportes públicos, tocar nos genitais em ambientes festivos, emprego de palavras sensuais e de baixo calão para as mulheres são ignoradas pela população e não recebem a devida atenção. Esses fatos devem ser combatidos pela sociedade a partir da reunião das associações de moradores a partir de palestras para conscientizar as comunidades.       Por se tratar de um fato enraizado na cultura, é necessário divulgação mais intensa e um combate mais efetivo do sistema de segurança pública e judiciário. É absurdo o fato de não existir iluminação adequada em alguns bairros e por isso haver a prática de estupros nesses locais. Felizmente, as mulheres estão alterando o seu papel social e hoje ocupam o mercado de trabalho dentro dos mais diversos segmentos, mas ainda falta mais engajamento das autoridades para combater esse tipo de violência, pois muitos crimes praticados não sofrem a punição adequada para combater a continuidade dessas ações. Dessa forma, leis mais rígidas e combativas aos crimes sexuais são o caminho para a impunidade.       Dos fatos apresentados, percebe-se que os desafios são muitos para reduzir os casos de assédio sexual e devem ser combatidos com uma conscientização dos males provocados por transtornos sexuais ou hábitos culturais e, principalmente, com a impunidade a partir de leis rígidas e combativas.