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Enviada em: 31/01/2018

O homem, por toda a história da humanidade, se autodeclarou superior às mulheres, como exemplo, na antiga Grécia, quando apenas os homens eram considerados cidadãos e podiam participar da política. Já no Brasil, por sua vez, apesar das mulheres terem conquistado o direito ao voto em 1934 e ter vindo ao longo do tempo se destacando na sociedade, o homem ainda inferioriza as mulheres, seja por desconsideração ou até por atos ofensivos, como é o caso do assédio sexual, ato corriqueiro na sociedade atual que coloca a mulher em posição de objeto de uso e desuso pelo gênero oposto. Sob esse aspecto, convém mencionar os desafios que percorrem a comunidade feminina pelo fim desta problemática.   Em primeiro lugar, vale por em ênfase que o assédio sexual é crime previsto pelo Código Penal, porém, mesmo com essa classificação os assédios são frequentes no Brasil, visto que, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nos últimos três anos ações por assédios cresceu em 200% no Estado brasileiro. Diante deste impasse, é notório que a total recuperação da população sobre isso é um verdadeiro desafio a ser enfrentado.   Outrossim, frente a tantos casos de assédio, surgiram diversos movimentos feministas que visam combater esse problema, no entanto, mesmo com as mulheres expondo e manifestando opiniões, a permanência desses abusos continuam dificultando a luta pelo fim desse comportamento. Perante isso, é fato que a cultura do estupro consumiu a mentalidade e o raciocínio desses agressores que, por egoísmo ou comodismo, inferiorizam a mulher com "cantadas" e expressões de baixo calão e, ainda, com práticas ofensivas à privacidade feminina.      Portanto, diante dos desafios expostos e de tantos outros que perpetuam no Brasil que impedem a redução e o devido fim dos assédios contra as mulheres, cabe ao Governo Federal em conjunto de organizações que visam a defesa das mulheres, como a campanha "Chega de Fiu Fiu'', promover no meio social eventos de reeducação de valores e cidadania dos habitantes no geral, por intermédio da mídia com programas com esse objetivo e também por meio físico, isto é, com palestras e atividades sociais. Desse modo, espera-se, com isso, a fixação dos valores éticos e morais no Brasil que, por consequência, acarretará na redução do assédio sexual, uma vez que, segundo Nelson Mandela, a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo.