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Enviada em: 31/01/2018

A consequência do passado       No Brasil, iniciativas sociais afim de combater o assédio sexual, não tem tido total êxito. Segundo Simone de Beauvoir, ninguém nasce mulher, torna-se. Pensamentos históricos e tabus criados para com a mulher, tem sido barreiras no combate ao assédio.       Uma das características que pode ser notada ao longo da história da humanidade, é o machismo. Desde tempos passados da organização social a mulher tem sofrido preconceito, como na Grécia Antiga, onde a mesma não era considerada cidadã, não tendo direito ao voto. No Brasil na década de 30, com o governo Vargas, a mulher conquistou o direito ao voto, isso enfatiza o tardamento levado para se reconhecer o sexo feminino como cidadão de direitos políticos. Entre as diversas violências sofridas pela mulher, tanto emocionais, quanto físicas, encontra-se o assédio, que tem como base pensamento ultrapassados onde o homem é superior à mulher, levando-o a pensar que tem o direito sobre o corpo feminino.       O livro "O Segundo Sexo" de Simone de Beauvoir, defende que a construção social em cima da mulher, a faz ser, na maioria das vezes, submissa ao homem. O padrão social imposto à mulher, onde a mesma deve ser "bela, recatada e do lar", faz com que o assédio seja camuflado como "elogio".         Torna-se evidente, portanto, que o problema do assédio no Brasil, está enraizado na construção social dos indivíduos. O governo em apoio da mídia, deve criar projetos e propagandas, onde a mulher não seja objetivada, como nos comerciais de bebidas. Projetos sociais em eventos comemorativos, como no carnaval, onde o assédio aumenta, devem além de conscientizar, também auxiliar as vitimas em caso de agressão sexual, visto que, o processo de conscientização é demorado e até o êxito total, há de haver casos de assédio.