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Enviada em: 02/02/2018

O período colonial brasileiro foi marcado pelo constante assédio europeu às índias. Ao passar dos anos, essa prática solidificou-se tornando parte dos hábitos adquiridos pela população tupiniquim, no qual devido às falhas educacionais tornara-se de difícil combate.                A priori, é válido salientar que a maneira com que a sociedade lida com a problemática acaba por dificultar, em demasia, sua resolução. Não raro, os cidadãos culpam a própria vítima pelo abuso sofrido, o que acaba as levando ao medo de serem julgadas em caso de denunciar o meliante. Nesse viés, é comum a impunidade do agressor que, pela ausência de denúncias, continuam a praticar o assédio, uma vez que, o receio do agredido em ser mal visto pelo grupo social, impediu-o de tomar as medidas necessárias contra ofensor, guardando para si traumas para vida toda.            Sob outro ângulo, como foi exposto pelo Sociólogo e Psicólogo David Émile Durkheim, os fatos sociais são valores, culturas e normas que transcendem o indivíduo e podem exercer o controle social. Congênere a esse pensador, a cultura do estupro impregnada na sociedade faz os assédio serem vistos com normalidade e assim sua prática cresce exponencialmente, assim como mostra dados da comunidade Chega de Fiu Fiu, no qual cerca de 85% das mulheres já sofreram assédio em espaços públicos.                Destarte, para reduzir os casos de assédio é preciso que o Governo e a população atuem em conjunto. Portanto, é mister que o Governo Estadual implemente, nas escolas, a obrigatoriedade de instrução sobre o assédio, bem como a criação de uma disciplina para tratar apenas de assuntos sociais, a fim de liquefazer a cultura do estupro existente no Brasil. Ademais, as mídias influentes devem criar campanhas de apoio as vítimas e que as encorajem de denunciar o criminoso, no intuito de aumentar o número de denúncias, para assim combater o problema em sua origem.